
Independente, não Amador
A nossa comunidade de músicos independentes no Brasil é gigantesca, fato. Mas por que a maioria não consegue ao menos ser percebida?
Existem vários fatores que podem determinar o sucesso (se é que podemos chamar assim) ou fracasso de uma banda tentando ser ouvida, e uma delas é o amadorismo com que o próprio grupo ou artista se enxerga.
Sempre tem o papo de que “lá fora” as bandas vivem em um cenário independente em que as pessoas dão valor, e sobra nosso vitimismo quando a galera não compra e nem ouve a nossa música.
Quando a gente fala que tem uma banda independente para um amigo na maioria das vezes aparece na cabeça dele a imagem da música mal gravada, composições regulares, material de divulgação feito por alguém que sabe mexer no Photoshop e por aí vai. Nada que nossos conhecidos não comprariam se não fosse pela amizade (e olha lá).
Existe o sonho de ser descoberto pelo famoso “Produtor” (seja lá o que isso significa), que vai ouvir a ideia da banda e nos levar do mundo independente para o mundo profissional. A gente ainda trata o nosso mercado independente como um acesso ao profissionalismo e queremos que o nosso publico consumidor não pense da mesma forma, fica difícil.
Com o tal “Produtor “ não precisamos mais nos preocupar (ou trabalhar) com mais nada disso, é só viajar o mundo tocando. Hoje, 2017, não tem mais espaço para isso (ou muito pouco). Se queremos sermos vistos como o real independente profissional o trabalho está em nossas mãos – ou a gente faz bem feito ou contrata alguém que faça.
Ah, mas “lá fora” a galera tem acesso à equipamentos melhores e tals… Sim, mas a gente ainda não faz a nossa parte direito e continua evitando trabalho.
Então o que fazer?
Fazer melhor, melhorar 威而鋼
a cada dia e tratarmos a nós mesmos como profissionais do universo musical para que outras pessoas nos vejam da mesma forma.
Como?
Trabalhando, investindo e aprendendo as tarefas e etapas que uma carreira musical profissional pede.
Quer um exemplo?
Estudar e treinar o processo de produção musical.
Composição, pré produção, produção, mixagem e masterização.
As bandas independentes de sucesso “lá de fora” sabem que esses processos fazem parte de sua profissão e o estudam para terem uma gravação bacana, um produto de qualidade, dessa forma, podem cobrar e entender melhor os estúdios e produtores, muitas vezes gastando menos por evitar retrabalho.
A escolha de ser independente profissional é nossa, precisamos acabar com o vitimismo e com essa imagem que independente é amadorismo. Não pode ser.
壯陽藥
O Gravando Minha Música está aqui para ajudar o mercado independente a crescer e ser mais profissional, ajudando músicos a mostrarem a melhor versão de suas ideias.
Lembrem-se, economizar trabalho é diferente de evitar trabalho. Até a próxima!
Abs.
A nossa comunidade de músicos independentes no Brasil é gigantesca, fato. Mas por que a maioria não consegue ao menos ser percebida?
Existem vários fatores que podem determinar o sucesso (se é que podemos chamar assim) ou fracasso de uma banda tentando ser ouvida, e uma delas é o amadorismo com que o próprio grupo ou artista se enxerga.
Sempre tem o papo de que “lá fora” as bandas vivem em um cenário independente em que as pessoas dão valor, e sobra nosso vitimismo quando a galera não compra e nem ouve a nossa música.
Quando a gente fala que tem uma banda independente para um amigo na maioria das vezes aparece na cabeça dele a imagem da música mal gravada, composições regulares, material de divulgação feito por alguém que sabe mexer no Photoshop e por aí vai. Nada que nossos conhecidos não comprariam se não fosse pela amizade (e olha lá).
Existe o sonho de ser descoberto pelo famoso “Produtor” (seja lá o que isso significa), que vai ouvir a ideia da banda e nos levar do mundo independente para o mundo profissional. A gente ainda trata o nosso mercado independente como um acesso ao profissionalismo e queremos que o nosso publico consumidor não pense da mesma forma, fica difícil.
Com o tal “Produtor “ não precisamos mais nos preocupar (ou trabalhar) com mais nada disso, é só viajar o mundo tocando. Hoje, 2017, não tem mais espaço para isso (ou muito pouco). Se queremos sermos vistos como o real independente profissional o trabalho está em nossas mãos – ou a gente faz bem feito ou contrata alguém que faça.
Ah, mas “lá fora” a galera tem acesso à equipamentos melhores e tals… Sim, mas a gente ainda não faz a nossa parte direito e continua evitando trabalho.
Então o que fazer?
Fazer melhor, melhorar 威而鋼
a cada dia e tratarmos a nós mesmos como profissionais do universo musical para que outras pessoas nos vejam da mesma forma.
Como?
Trabalhando, investindo e aprendendo as tarefas e etapas que uma carreira musical profissional pede.
Quer um exemplo?
Estudar e treinar o processo de produção musical.
Composição, pré produção, produção, mixagem e masterização.
As bandas independentes de sucesso “lá de fora” sabem que esses processos fazem parte de sua profissão e o estudam para terem uma gravação bacana, um produto de qualidade, dessa forma, podem cobrar e entender melhor os estúdios e produtores, muitas vezes gastando menos por evitar retrabalho.
A escolha de ser independente profissional é nossa, precisamos acabar com o vitimismo e com essa imagem que independente é amadorismo. Não pode ser.
壯陽藥
O Gravando Minha Música está aqui para ajudar o mercado independente a crescer e ser mais profissional, ajudando músicos a mostrarem a melhor versão de suas ideias.
Lembrem-se, economizar trabalho é diferente de evitar trabalho. Até a próxima!
Abs.